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quarta-feira, 10 de março de 2010

Deputado é acusado de mandar agredir adversários em Iguatu


O episódio das agressões sofridas por jovens que distribuiam panfletos com críticas à administração municipal no centro de Iguatu, a 380 km de Fortaleza, no dia 12 de fevereiro, será julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado devido ao ``possível`` envolvimento do deputado estadual & licenciado - José Ilo Dantas (PSDB). Pai do prefeito Agenor Neto (PMDB), ele tem direito a foro privilegiado e é apontado como mandante das agressões.

Dentre os acusados pelas agressões, ligados diretamente a prefeitura, estão o chefe da Guarda Municipal, Francisco Assis Alves Bandeira, e o chefe de gabinete do Município, Theogenis Martins Teixeira Florentino.

O promotor de Justiça Fernando Antônio Martins de Miranda, que acompanha o caso, concluiu que o julgamento do caso, com a suspeita sobre o deputado, está ``fora da competência`` de um tribunal de primeira instância.

Marcelo Gomes de Souza, advogado das vítimas, que teriam sido ``sequestradas, torturadas e humilhadas``, afirmou que os indícios da participação do deputado ``como mandante estão presentes tanto nos depoimentos das vítimas, como nos dos agressores``.

O advogado de José Ilo Dantas, Vicente Aquino, afirmou que ``não houve nem de longe`` participação do deputado nos abusos sofridos pelos jovens. ``O promotor só afirmou que o caso merece ser investigado, uma vez que o nome dele (José Ilo) é citado``, afirmou. (Tiago Paiva, especial para O POVO)

E-MAIS

DIREITOS HUMANOS
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado Heitor Férrer (PDT) levou o caso dp Iguatu ontem ao plenário:

>A tortura sofrida pelos jovens, para ele, caracteriza um crime onde os Direitos Humanos são ``totalmente violados``.

>``Ouvi o jornalista (uma das vítimas) e encaminhei relatório ao Ministério Público Estadual e Federal, para o Conselho Nacional dos Direitos Humanos e para o secretário de Segurança do Estado, informando e cobrando atitudes``, informou.
O POVO

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