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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Garotinho fica inelegível


Rio de Janeiro O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) tornou inelegível até 2011 o pré-candidato do PR ao governo do Rio, Anthony Garotinho e o cassou mandato da sua esposa, a prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosângela Rosinha Garotinho, por abuso do poder econômico.

Para o tribunal, a prefeita teria sido beneficiada pela rádio e jornal O Diário durante a campanha eleitoral de 2008.

O TRE-RJ decidiu, também, convocar novas eleições para a prefeitura de Campos, no norte do Estado, uma vez que Rosinha Garotinho ganhou a eleição no primeiro turno, com mais de 50% dos votos.

A justiça eleitoral também tornou inelegíveis três comunicadores da rádio

Por precaução, o TRE-RJ vai aguardar eventuais recursos antes de divulgar o calendário eleitoral para as eleições suplementares na cidade de Campos.

Caso a prefeita recorra ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela pode conseguir um efeito suspensivo e permanecer no cargo até o julgamento do mérito.

Já o marido dela precisaria de uma medida cautelar junto ao TSE para se manter na disputa do governo estadual nas eleições de outubro.

O julgamento dividiu os membros do tribunal. Três juízes votaram pela punição e três, contra.

O voto de minerva coube ao presidente do TRE-RJ, desembargador Nametala Jorge. "Os fatos foram inadmissíveis. O pleito eleitoral tem que ter uma lisura absoluta, trata-se de um direito da sociedade", justificou o desembargador ao votar pela cassação do mandato de Rosinha Garotinho e pela punição dos demais envolvidos.

Recorrer

O secretário-geral do Partido da República (PR), Adroaldo Garani, disse que o partido recorrerá da decisão do TRE-RJ de tornar inelegível o ex-governador Anthony Garotinho. Ele é o pré-candidato da sigla ao governo do estado. "Nós respeitamos as decisões da Justiça. Afinal, vivemos numa democracia. Mas vamos recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral´, disse Garani.

O tribunal também resolveu tornar inelegível, por três anos, o ex-prefeito de Campos Arnaldo Vianna (1998 a 2005), por abuso de poder político e de autoridade, nas mesmas eleições municipais de 2008.

Vianna é acusado de contratar funcionários terceirizados pela prefeitura, que na época apoiava sua candidatura a prefeito, para trabalhar em sua campanha. Ele ainda pode recorrer ao TSE.

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