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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Pedetistas estão trocando acusações

A disputa pelo comando do diretório municipal do PDT de Fortaleza, continua motivando acusações entre pedetistas. O cancelamento da convenção, marcada para 25 de abril, foi parar na Justiça. Uma comissão provisória foi nomeada para o partido não ficar acéfalo. Inconformado com a situação em que a legenda se encontra o grupo de oposição se reuniu ontem, na sede da agremiação, para discutir e votar um manifesto criticando a falta de democracia interna, no entanto, em acordo com o presidente da comissão provisória, o referido documento acabou não sendo votado.

Um dos trechos do manifesto, em discussão, diz que a escolha da data da convenção municipal pela direção estadual, por determinação da Justiça, para o dia do encerramento da Copa do Mundo deste ano "demonstra uma prática vil e mal intencionada , de esvaziamento e continuísmo".

A oposição é liderada pelo ex-presidente do partido, Araújo de Castro, que encabeçava uma chapa para disputar o comando da legenda com o então presidente, Márcio Lopes. A chapa não chegou a ser registrada porque a convenção foi cancelada. Uma ação foi ajuizada e, em função de uma liminar concedida, teve que ser marcada uma outra data. Lopes apresentou as razões para o cancelamento da convenção e a decisão de mérito ainda não foi prolatada.

O principal motivo do cancelamento da convenção foi a identificação de filiações promovidas pelo grupo de oposição, supostamente irregulares porque tinham o propósito eleitoreiro. Afinal, seriam aproximadamente 100 eleitores. Então, a convenção foi cancelada para as filiações serem avaliadas pela direção regional, argumentou Márcio Lopes. No dia 27 de abril terminou o mandato do diretório municipal e a executiva estadual nomeou uma comissão provisória, presidida por Papito Oliveira, para comandar os destinos da legenda e preparar a convenção marcada para 11 de julho.

No manifesto denominado "PDT: Um partido democrático sem democracia" o grupo de oposição diz que: "No âmbito da gestão interna do partido, há uma atual tendência de manipular as regras e os fatos em prol de um continuísmo sem razão, como foi o caso do questionamento caviloso das filiações realizadas dentro do prazo estipulado no Estatuto".

O presidente da comissão provisória, Papito de Oliveira, pediu um voto de confiança aos correligionários, prontificando-se a reabrir os debates da agremiação na Capital.

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