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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Segurar até o último minuto


Alguns peemedebistas avaliam que o presidente do partido é peça chave para assegurar os acertos, mas que terá mais força antes de "entregar a mercadoria". Raciocinam que será melhor tê-lo como fiador dos acordos fora da chapa presidencial até o último minuto do jogo eleitoral.

Há regionais em que não há mais espaço político para um acerto entre as duas legendas. O exemplo típico é o Mato Grosso do Sul, onde o ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos - o Zeca do PT, não arreda pé da candidatura contra o atual governador André Puccinelli (PMDB), que disputará a reeleição.

Mas até nestes casos, Temer tem que fazer costuras políticas para sair fortalecido da convenção nacional que o aclamará vice. Puccinelli está disposto a dar votos para aprovar a vice-candidatura do presidente do partido, mesmo que seu palanque seja aberto ao candidato tucano José Serra.

Temer não pode prescindir de apoio dos convencionais se quiser ter força na aliança em um eventual governo Dilma Rousseff.

"O nosso projeto não é presidencialista; é vice-presidencialista", define o deputado Colbert Martins (PMDB-BA). Neste contexto, um vice-presidente "desmoralizado" e sem força pelas derrotas dos companheiros nos Estados não terá serventia ao PMDB no futuro governo.

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