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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Cid Gomes admite ter concorrentes


O governador Cid Gomes (PSB), negou, ontem, que esteja atuando para reduzir as opções de voto do povo cearense na próxima eleição. O esforço que faz para ter uma ampla aliança, segundo disse, é com a intenção de manter um padrão de governabilidade que depende de apoio político.

O chefe do Executivo destacou, durante entrevista, que o Estado deverá ter pelo menos três candidatos. "Não estou tentando anular possibilidade de opção para as pessoas. Estou certo de que haverá mais de três ou pelo menos três candidatos no Ceará", reforçou.

O esforço que faz para formar um amplo arco de aliança é a fim de garantir uma estabilidade política, que viabilize a governabilidade. "Tenho que buscar o máximo de alianças para ter governabilidade, para o bem do Ceará", reiterou, lembrando a dificuldade que o presidente Lula enfrenta, mesmo com um amplo arco de aliança. "Veja o que sofre o Governo Federal por não ter maioria no Senado. Um Governo não consegue fazer tudo sozinho", disse.

A respeito da conversa com os partidos, que havia prometido para o inicio desta semana, ele disse ainda não ter tido tempo de contactar os partidos, mas ontem à noite, com a presença de Eunício Oliveira reuniu líderes de alguns deles. Quem o tem ajudado, também, segundo disse, é o deputado Ciro Gomes, que ouviu alguns partidos.

Cid mantém ainda a intenção de dialogar com todos os partidos para formar uma ampla coligação. "Vou conversar com quem tiver disposto a conversar comigo, com quem colocar o ouvido a disposição", reiterou

Petistas

Presente ao encontro do secretariado, na manhã de ontem, onde o governador Cid Gomes concedeu a entrevista, o vice-governador do Estado, Francisco Pinheiro (PT), confirmou que ele mesmo solicitou à executiva estadual do seu partido que adiasse o encontro estadual petista, até então marcado para o dia 19, próximo sábado.

O encontro acontecerá no dia 26 de junho, véspera da convenção do PSB que homologará a candidatura do governador Cid Gomes. "Não há nada demais. Foi um pedido meu por achar importante participar e não poder por conta de uma viagem", disse Pinheiro, que tem se ausentado do Estado quando das ausências do governador a fim de não ter que assumir o Governo, por conta da legislação que cuida da desincompatibilização.

Discreto, Pinheiro evitou comentar as definições políticas deste período, sobretudo as do PSDB, de ter candidato próprio ao Governo do Estado. "As decisões do PSDB cabem ao PSDB", enfatizou, ao complementar que deve comentar as decisões do PT, que tem uma resolução que prevê apoio à reeleição do governador Cid Gomes.
DIÁRIO DO NORDESTE

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