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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Campanha de Lúcio já se prepara para o segundo turno


Certa de que chegará lá, a equipe de campanha do ex-governador Lúcio ALcântara (PR), que agora busca voltar ao cargo, já prepara comitês com a expectativa de que ocorra um segundo turno na eleição para a sucessão estadual. A informação partiu do coordenador da candidatura de Lúcio, Roberto Pessoa. “Criamos uma comissão dentro da campanha para preparar logo o trabalho para o segundo turno. Porque quem não se preparar, fica na surpresa”, justificou.

De acordo com Roberto, até agora estão sendo montados “comitês do segundo turno” em 10 municípios, para a preparação das ideias, caso o resultado das urnas em outubro levem à necessidade de uma segunda etapa no processo eleitoral.

A pesquisa O POVO/Datafolha para governador, divulgada na segunda-feira passada, mostrou Lúcio em segundo lugar, com 26% das intenções de voto. Já o atual governador, Cid Gomes (PSB), que derrotou Lúcio em 2006 e agora volta a confrontá-lo, aparece com 47% das intenções de voto.

Todos os adversários somados aparecem com 36% na pesquisa estimulada. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa ter mais da metade dos votos válidos. Cid aparece com 56% dos votos válidos – percentual obtido quando são desconsiderados votos brancos e nulos.

Andança no interior




Roberto aposta que Lúcio ainda deve crescer, o que, segundo ele, pode ser percebido não só na pesquisa, mas também pelo “clima” das visitas ao Interior do Estado. “Estamos desde o dia 15 de novembro do ano passado numa campanha de filiação e visitamos 87 municípios e sentimos em todos eles a vontade de uma mudança. Isso foi crescendo”.

Ontem pela manhã, Lúcio manteve a programação no Interior. Foi a Frecheirinha e Mucambo. À noite, participou da festa de Sant’Ana, padroeira de Iguatu.

Lúcio vem adotando a linha de ataques ao atual Governo. Ontem à tarde, em Fortaleza, Lúcio resolveu dar um pouco de atenção a sua campanha “virtual. No site de microblogs Twitter, ele criticou o governador: “Em 2006, como a cada 4 anos, elegeu-se um governador, não um imperador ; uma pessoa, não uma família”.

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