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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Revista Época revela lista de políticos cearenses que mais enriqueceram


Candidatos cearenses estão na lista daqueles políticos que mais enriqueceram durante o exercício de um mandato. A informações estão na revista Época desta semana, que fez um levantamento baseado nas informações enviadas até a semana passada pelos mais de 20 mil candidatos inscritos para a eleição de outubro. Houve cruzamento de dados existentes nos sites Políticos do Brasil e Transparência Brasil.

Na lista dos 25 candidatos com maior aumento de patrimônio durante o mandato, estão os deputados federais Aníbal Gomes (PMDB) e Eudes Xavier (PT).

O candidato a deputado federal, Aníbal Gomes, é o sétimo político que mais enriqueceu. Em 2006 tinha patrimônio de R$ 238 mil. Hoje a fortuna está em R$ 6,8 milhões. Um crescimento médio anual de 206%.

O segundo cearense que mais cresceu seu patrimônio na política foi o também candidato a deputado federal, Eudes Xavier (PT). Ele declarou R$ 10 mil em 2006 e hoje acumula R$ 97 mil. É o 14º no ranking da revista, com crescimento médio anual de R$ 113%.

Outros cearenses aparecem na lista daqueles que mais enriqueceram em seus atuais mandatos, segundo um levantamento feito por ÉPOCA a partir do patrimônio declarado ao TSE.

O candidato ao senado, Eunício Oliveira (PMDB), aparece como sétimo na lista. Tinha R$ 25 milhões em 2006 e hoje a fortuna dele gira em torno dos R$ 36 milhões.

O deputado federal Zé Gerardo (PMDB) é o 15º da lista. Ele tinha R$ 2,5 milhões (2006) e passou para R$ 6,7 milhões.

Na mesma lista o nome de Aníbal Gomes aparece novamente, sendo o décimo colocado.

O texto da revista explica que, desde 2002, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) obriga os candidatos a apresentar uma lista com seus bens. E apesar de algumas falhas, essa declaração abre aos eleitores a chance de ter uma noção da situação financeira dos candidatos.

Para medir o enriquecimento, a pesquisa feita por ÉPOCA levou em conta os candidatos que exercem mandato desde 2006, no caso de governadores, senadores e deputados federais,ou desde 2002, para o caso de parte dos senadores.

Dos 499 candidatos examinados, 365 têm patrimônio maior neste ano do que tinham antes. O TSE ainda está alimentando a lista com dados de candidatos. Mas os números permitem dizer que a política enriquece.

Fonte: revista Época

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