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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Cid prepara mudanças no governo



Começa no Palácio Iracema, a partir de janeiro de 2011, “um novo mandato, que corrija os equívocos” dos quatro anos anteriores. Foi o que prometeu o governador reeleito Cid Gomes (PSB), poucas horas após o resultado do pleito do último domingo. As mudanças da segunda fase da gestão deverão ter, como pano de fundo, alterações no secretariado. Embora seus interlocutores afirmem que Cid só começará a pensar no assunto depois do segundo turno presidencial, o próprio governador já deu pistas de como poderá ser sua nova equipe de trabalho.


A criação de novas “coordenações” é tida como certa. O deputado federal e senador eleito Eunício Oliveira (PMDB) confirmou que, para não “inchar a máquina”, o chefe do Executivo deverá criar setores vinculados ao Gabinete do governador, para tratar de “assuntos específicos da área social”. Além disso, ao longo da campanha eleitoral, Cid chegou a mencionar a possível criação de pastas, como as do “Combate à Fome” e da “Pesca”.


Ao afirmar que “nem todo mundo que está necessariamente vai ficar”, o governador também adiantou que haverá substituições no time titular, algo que não ocorreu durante o primeiro mandato. Cid não demitiu nenhum de seus secretários – todos os que deixaram o cargo saíram por decisão própria – o que caracterizou estabilidade político-administrativa durante a gestão.
Atualmente, sete pastas estão ocupadas por secretários interinos - seis passaram ao comando de temporários depois que os titulares saíram para a disputa eleitoral.

Reeleitos como deputados estaduais, Mauro Filho e Ivo Gomes (ambos do PSB) são cotados para retomar os postos na Secretaria da Fazenda e na Chefia de Gabinete. Com vaga garantida na Câmara dos Deputados, o ex-titular da Saúde, João Ananias (PCdoB), disse ontem ao O POVO que não descarta voltar ao cargo, caso seja convidado, mas que “o curso natural é assumir a vaga em Brasília”.

Mudança garantida

Uma das poucas certezas dos próximos quatro anos da gestão é a saída do secretário de Segurança Pública e Desenvolvimento Social, Roberto Monteiro, cujo estilo de comando foi bastante criticado. Há pelo menos um ano ele afirma que não continuará no Governo. Em recente entrevista, Cid adiantou que quer como substituto um “pé de boi” – alguém que, segundo ele, tenha “perfil operacional, que acorde cedo, vá acompanhar as coisas e possa melhorar o nível de gestão da segurança”.
O POVO

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