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terça-feira, 17 de maio de 2011

Assembleia vira palanque e antecipa a sucessão municipal de 2012


Não tem jeito: as eleições municipais de 2012 já chegaram com força total na Assembleia Legislativa e estão pautando as discussões em plenário. Nesta sexta-feira (13), a deputada estadual Mirian Sobreira (PSB), esposa do ex-deputado Marcelo Sobreira, reclamou de perseguição por parte do PMDB.

A deputada acusou seu desafeto político, o prefeito de Iguatu, Agenor Neto, filiado ao PMDB, de estar por trás das ações, visando as eleições municipais do próximo ano. Em seu segundo mandato à frente da administração daquele município, Agenor deverá apoiar um sucessor para o cargo em 2012. Mirian, por sua vez, já anunciou o desejo de ser a nova prefeita de Iguatu.

Panos quentes

Novo integrante da “Turma do Deixa Disso”, o deputado Carlomano Marques (PMDB) ocupou a tribuna no segundo expediente da sessão para apaziguar a situação. Após elogiar a atuação de Mirian Sobreira na AL – na frente da própria, que ainda se encontrava em plenário – Carlomano saiu em defesa de seu partido, afirmando que tudo não passa de um “equívoco”.

Declarou que o PMDB não tem intenção de perseguir politicamente a deputada e que, se Gaudêncio realmente assinou as ações contra Mirian, teria sido porque “se sentiu obrigado a assinar”. O parlamentar, no entanto, não justificou com quem Gaudêncio teria “obrigações”.

Natural de Iguatu, Carlomano afirmou também que não possui eleitores em sua terra natal, e evitou fazer referências ao correligionário Agenor Neto.

Em tempo

A rivalidade entre Agenor Neto e o casal Sobreira já é bastante conhecida em todo o Estado. As brigas pelo poder chegaram ao auge durante as eleições de 2010, quando Mirian disputava os votos de eleitores para o Parlamento Estadual. Ao mesmo tempo em que Agenor se referia a Mirian e Marcelo como “o casal do mal”, a montagem de uma foto do prefeito, algemado e atrás das grades, circulava pela internet.

Comenta-se, inclusive, que após a vitória de Mirian nas urnas, Agenor teria negado a transmissão do canal da TV Assembleia em Iguatu. Justificou que não queria uma opositora falando mal de sua administração na TV. (Colaborou Renata Wirtzbiki)

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