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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Mirian Sobreira critica fechamento do Hospital Santo Inácio em Juazeiro


A deputada Mirian Sobreira (PSB) criticou, hoje, em pronunciamento no Plenário da Assembleia Legislativa, o fechamento do Hospital Santo Inácio, em Juazeiro do Norte, um dos equipamentos de Saúde mais importantes. A parlamentar destacou que a unidade de Saúde serviria para desafogar a demanda de atendimento que hoje se concentra no Hospital do Cariri, recém inaugurado pelo governador Cid Gomes. Além disso, a unidade hospitalar também aliviava o IJF, em Fortaleza, já que muitas pessoas do Interior buscam atendimento na Capital. “O Santo Inácio contava com 150 leitos, atendia urgência e emergência, realizava transplantes, hemodiálise e recebia um milhão de pessoas dos 43 municípios da região. Não podemos aceitar o fechamento do hospital que”, pontuou.

Conforme a parlamentar, sem o Santo Inácio a Saúde da região do Cariri terá um grande prejuízo. Isso porque, para a deputada, o Hospital do Cariri é voltado para alta e média complexidades, não podendo atender os casos de atenção primária. “O sistema de saúde do Estado já é deficiente. Se ainda tivermos unidades fechadas como vai ficar?”, questiona. Segundo ela, o Hospital do Cariri já está sobrecarregado com o fechamento do Santo Inácio que hoje atende 1,3 milhões de pacientes de emergência, dessas 300 mil de Juazeiro. Mirian Sobreira lembra que o sistema básico de Saúde é de responsabilidade do Município que deve manter unidades para a atenção primária da população.

O Hospital Santo Inácio, com quase quatro décadas de funcionamento, fechou por falta de condições de funcionamento. A casa de saúde estava sob intervenção da Prefeitura de Juazeiro, iniciada em janeiro de 2009. Prorrogada por várias vezes, a administração, por meio de decreto do prefeito Manoel Santana, decidiu antecipar o fim da intervenção, que seria em dezembro, para 28 de setembro de 2011. Autorizado pelo Ministério da Educação (MEC), o local também funcionava como Hospital Escola, para os alunos da Faculdade de Medicina de Juazeiro (FMJ). Segundo os seus proprietários, seriam necessários, no mínimo, mais de R$ 800 mil mensais para manter a casa aberta.

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