O anúncio do primeiro escalão de secretários do segundo governo de Cid Gomes (PSB) trouxe duas surpresas: A indicação de um membro do PSDB - o deputado estadual Gony Arruda (PSDB) - para compor o governo, mesmo após o rompimento de Cid com o núcleo duro dos tucanos, na última eleição e, na outra ponta, a indicação de Antônio Carlos, 2º vice-presidente do PT do Ceará, para a liderança do governo na Assembleia Legislativa.
A indicação de Antônio Carlos surpreende pelo fato de ser um político inexperiente em cargo legislativo, que recebe a confiança do governador mesmo sem possuir intimidade com o regimento e com o jogo interno da AL. Ele assumirá como suplente em função do afastamento de deputados petistas que serão secretários.
A outra surpresa é a indicação de Gony Arruda para o Esporte. O fato expõe a fragilidade do PSDB, que tenta se consolidar como oposição a Cid, mas enfrenta resistência de parlamentares.
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A maioria dos secretários é filiada ao PSB, partido do governador, que comandará sete pastas. Os executivos sem filiação partidária são seis e não entram nas cotas dos partidos. O PT ficou com quatro pastas, o PMDB com três e, com duas pastas, ficou o PDT. PRB, PCdoB e PSDB ficaram com uma pasta.
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