Ao O Estado, Amaral explicou que as constantes desavenças públicas entre os ex-presidentes, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), têm estimulado o PSB a incentivar o crescimento do PSD, do governador Gilberto Kassab.
Isso porque o surgimento de outra legenda abre opção de debate em São Paulo, além de ajudar no desenvolvimento das políticas estratégicas do governo Dilma Rousseff. “O PSD será um partido forte para melhorar ainda mais a democracia brasileira”, arriscou. Todavia, o socialista negou que tal afirmação seja uma sinalização de aliança, visando às eleições de 2012, inclusive, na capital paulista.
Campos X Gomes
Amaral, por sua vez, fez questão de afirmar que os Ferreira Gomes e Eduardo Campos, presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, venham travando qualquer disputa dentro do partido, como sempre é noticiada. Segundo ele, os correligionários possuem, apenas, opiniões divergentes, o que é normal dentro de qualquer partido democrático. De acordo com ele, somente, um partido stalinista defenderia a unanimidade de ideias, e não é o caso do PSB, que é “totalmente democrático” para se estabelecer o contraditório e o debate político entre seus filiados. Sobre as eleições municipais de 2012, Amaral lembrou que a orientação nacional é ter candidatura a prefeito em todas as capitais brasileiras, com mais de 500 habitantes.
Fonte: O Estado
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