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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

PV decide sobre 2º turno dia 17


O PV anunciou ontem que fará no dia 17, em São Paulo, a convenção para definir a posição do partido no segundo turno da eleição presidencial. Participarão dessa plenária aproximadamente 90 pessoas, entre elas cinco representantes do Movimento Marina Silva, cinco colaboradores do plano de governo, cinco delegados religiosos - integrantes de entidades cristãs -, candidatos da legenda que disputaram os pleitos estaduais, a executiva nacional da sigla e a coordenação da campanha da senadora Marina Silva (PV-AC), além de deputados eleitos da agremiação.


O presidente do Diretório Estadual do partido em São Paulo, Maurício Brusadin, adiantou ontem que a postura da minoria da legenda será respeitada e que cada militante terá o direito de ter ponto de vista contrário ao que será definido. “Isso vale também para Marina”, afirmou Brusadin. Hoje, um grupo formado por 21 cooperadores da campanha se reunirá para definir os dez itens da plataforma dela que serão sugeridos aos candidatos a presidente Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).


''Vamos ver o quanto eles se comprometem com essas causas, mas também não vamos lidar com isso com a faca na garganta (de Dilma e Serra).” O presidente do Diretório Estadual do PV de São Paulo ressaltou que a negociação com petistas e tucanos será baseada no programa a ser apresentado a eles e que está fora de cogitação a discussão de cargos. “Não nos interessa ocupar cargo”, avisou.


Brusadin admitiu que existem divergências na sigla sobre qual rumo tomar. De acordo com ele, os entendimentos não podem partir do princípio de acordos da agremiação com o PSDB ou o PT feitos no passado porque o resultado das urnas deu uma nova situação política ao PV. “Hoje, o PV é outro partido. São 20 milhões de votos”, enfatizou.


Candidato derrotado ao Governo do Ceará, Marcelo Silva disse ontem que ainda não tem uma posição definida. “Vou seguir a orientação do partido”, disse.


Já o vice de Marina, o empresário Guilherme Leal, afirmou que se manterá neutro – mesma tendência da candidata. (colaborou Bruno Cabral)

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