Quem vê de fora nem desconfia, mas, nos bastidores da política, a disputa eleitoral às vezes começa dentro do partido, na hora de definir que número cada candidato terá nas urnas. Geralmente, eles têm o direito de escolher a identificação que quiserem.
Repetições, sequências cabalísticas, data do aniversário da mãe – tem de tudo no rol de critérios utilizados pelos concorrentes. O problema, nada incomum, é quando calha de várias pessoas ficarem interessadas no mesmo código.
Foi o que aconteceu no PMDB este ano. Três candidatos quiseram herdar o número usado por Eunício Oliveira em 2006, quando ele venceu a briga por uma vaga na Câmara dos Deputados. Segundo o vice-presidente da sigla, Gaudêncio Lucena, o impasse teve de ser resolvido por sorteio. Um candidato menos conhecido do cearense acabou levando a melhor: Genecias Mateus Noronha.
No PSDB, por pouco também não foi preciso apelar para a sorte. De olho no histórico favorável de Marcos Cals – que nunca perdeu eleição para deputado –, três aspirantes a deputado estadual solicitaram o número do tucano. De acordo com o secretário-geral da legenda, Francisco Moreira, decidiu-se que a sequência ficaria com aquele que pediu primeiro. Assim, Thiago Campelo venceu
a disputa interna.
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